JUÍNA, PONTES E LACERDA E 8ª DE CUIABÁ PRIORIZAM PROCESSOS ENVOLVENDO MULHERES NESTA SEMANA

Durante a primeira semana de março, as varas do trabalho de Juína, Pontes e Lacerda e a 8ª de Cuiabá priorizam a realização de audiências de conciliação em processos que envolvam mulheres, seja como advogada, trabalhadora, ou empregadora. A iniciativa denominada “Elas em Pauta” integra as ações do Tribunal em referência ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março.

A campanha é realizada pelos Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejuscs) do Tribunal juntamente com as varas do trabalho que informaram a participação no evento.

O juiz da Vara do Trabalho de Juína, Adriano Romero, convida as mulheres que possuem processos tramitando na justiça do trabalho para fazer uma tentativa de acordo durante essa semana. “Todas as mulheres, nessa semana, vão ter a preferência de se dirigirem à vara do trabalho para que possam tentar fazer conciliação. A intenção é que essas mulheres consigam resolver esses conflitos e tenham a possibilidade de ter dinheiro mais rápido. Podem procurar a unidade de forma presencial ou pelo e-mail da vara vtjuina@trt23.jus.br(link sends e-mail)”.

Na 8ª vara do trabalho de Cuiabá as audiências estão sendo realizadas na parte da tarde, com cerca de cinco processos por dia. A vara de Pontes também está empenhada na solução de processos por meio da conciliação envolvendo mulheres.

Elas em pauta

O projeto foi realizado pela primeira vez pelo TRT de Pernambuco em 2023. Neste ano, o vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, ministro Aloysio Veiga, recomendou que a ação seja realizada em todos os TRTs do país

Segundo a juíza supervisora do Cejusc de 1º grau, Caroline Marchi, a ação visa promover a conscientização pela luta do direito das mulheres. “O evento foi idealizado para ressaltarmos o protagonismo e importância da mulher na sociedade, nessa semana do Dia Internacional da Mulher, que é um marco da luta feminina contra a desigualdade e discriminação de gênero no mundo todo”.

Fonte: TRT23